A massagem para bebês Shantala é compartilhada com os pais (quando há interesse), após o primeiro mês de vida, caso tenham interesse de praticá-la. A sequência de movimentos foi descrita por Frederick Leboyere, divulgada, no Brasil, através de livros com as ilustrações da arte tradicional indiana. A técnica beneficia quem recebe e quem aplica, nutrindo, segundo Lebouyer (1995) a criança, que não é nutrida somente com o leite, sendo preciso “pegá-la no colo”, “acariciá-la, embalá-la e massageá-la”, conseguindo, desta maneira, “conversar com a sua pele,falar com suas costas, que têm sede e fome,como sua barriga” (p.134). Vários autores buscaram pesquisar sobre a técnica, seus benefícios e aplicabilidades (BARBOSA et al.,2011, GUIMARÃES et al., 1997), mas, há carência de evidências científicas sobre os efeitos psicomotores da Shantala. Como benefícios são observados a melhora das cólicas, do vínculo mãe-bebê, da amamentação, do sono e redução dos sinais de estresse do bebê.